As Infecções Sexualmente Transmissíveis são geralmente designadas por IST, mas também são conhecidas por doenças venéreas. São doenças infecciosas e contagiosas, causadas por vírus, bactérias ou fungos, que se transmitem sobretudo através das relações sexuais, pelo contacto com o esperma e as secreções vaginais.
Podem ser graves e até mortais. Podem afectar apenas os órgãos sexuais ou todo o corpo. Todas elas obrigam a um acompanhamento médico e a um tratamento imediato e adequado. Por isso, toda a gente que tenha uma vida sexual activa, ou esteja prestes a iniciá-la, deve estar alertada para os sintomas das IST.
A utilização do preservativo é o único método verdadeiramente eficaz contra o contágio de todas estas doenças, assim como ter relações sexuais com o menor número de parceiros possível.
Estas são algumas das IST:
Sífilis
Foi causa de morte durante muito tempo, mas hoje em dia, se for detectada a tempo, já é curável, graças a um tratamento muito eficaz.
É uma doença que evolui em três fases. Primeiro, aparece uma ferida nos órgãos genitais ou na boca, que não dói, mas que é altamente contagiosa. A ferida pode cicatrizar espontaneamente e a pessoa fica sem sintomas, no entanto, a bactéria não morre. Desenvolve-se e espalha-se pelo organismo através do sangue. Na fase seguinte, que pode ocorrer até meio ano depois, a pessoa sente uma indisposição geral, febres baixas, inflamação dos gânglios, erupções na pele, queda de cabelo, inflamação na garganta, dores nos ossos e úlceras indolores em qualquer parte do corpo. A terceira fase da doença, altura em que já não é contagiosa, pode ser muito grave e ocorrer vários anos mais tarde. Ataca o cérebro e o sistema nervoso, podendo provocar cegueira, doenças mentais e cardíacas, paralisia e até matar.
Gonorreia ou blenorragia
É provocada por uma bactéria e consiste numa infecção dolorosa na uretra do homem ou no colo do útero da mulher, causando corrimento, pus, ardor ou dor ao urinar. Se não for tratada, é uma doença que pode afectar todo o sistema reprodutor, causando esterilidade.
Herpes genital
É provocado por um vírus e causa muita comichão e ardor na área genital, aparecendo depois pequenas úlceras dolorosas ou bolhas com líquido. Geralmente, as feridas curam-se em pouco fempo, mas o vírus pode regressar com o cansaço, o excesso de trabalho ou a exposição ao sol. Se esta doença não for tratada, pode evoluir para cancro no colo do útero.
Vaginite
É uma inflamação da vagina que provoca corrimento e um ardor intenso. Devem fazer-se análises do corrimento e o médico especialista medicará de acordo com os resultados.
Tricomoníase
É uma causa comum de vaginite ou uretrite (inflamação da vagina ou uretra), que se mani¬festa por corrimento amarelado e de cheiro intenso, podendo afectar rapazes e raparigas. Trata-se com antibióticos adequados, após análise do corrimento para diagnóstico. Ambos os parceiros sexuais devem ser medicados ao mesmo tempo e não devem ter relações sexuais durante o período de tratamento.
Condilomas ou verrugas genitais
São provocados por um vírus e aparecem no colo do útero ou na região anal e genital. Se as mulheres portadoras desta doença não fizerem um tratamento adequado, sob vigilância médica, podem vir a ter cancro do colo do útero.
Além de terem consequências mais ou menos graves no futuro, estas doenças provocam mal-estar nos órgãos sexuais, além de corrimento, ardor, comichão, feridas, úlceras ou bolhas. Quando se suspeita de estar contaminado, deve consultar-se imediatamente o médico e ter cuidado redobrado com a higiene íntima e o uso de preservativo nas relações sexuais.
SIDA
Síndrome de Imunodeficiência Adquirido
É mortal e a mais terrível de todas as IST. É causada por um vírus que se desenvolve sobretudo no sangue, no esperma, nas secreções vaginais e no leite materno. Este vírus ataca muito lentamente certas células do sangue, chamadas linfócitos, que servem para defender o corpo de doenças e infecções causadas por parasitas e microorganismos.
Pode contrair-se este vírus por vias:
1. pelo contacto com sangue contaminado - numa transfusão ou ao utilizar objectos que tenham sido utilizados por outras pessoas, como por exemplo seringas, instrumentos de manicura ou pedicura, escovas de dentes, lâminas ou máquinas de barbear etc;
2. nas relações sexuais, através do contacto com o esperma ou com os fluidos vaginais;
3. durante a gravidez, nas trocas de sangue entre a mãe e o feto que se efectuam através da placenta, durante o parto ou através do aleitamento.
Quando o vírus entra no sangue, não se dá por isso. Pode sentir-se uma febre ligeira, prostração, um aumento dos gânglios e pouco mais; é uma situação passageira que se pode confundir com uma gripe.
A partir daí, o vírus começa a multiplicar-se, o que pode acontecer durante cinco, dez, quinze anos. Durante esse período, a pessoa sente-se bem, sem nenhum sintoma. Mas, se tiver relações sexuais desprotegidas ou contacto com outros através do sangue, pode contagiar muila gente. É o que se chama ser-se seropositivo, diagnóstico a que sõ se consegue chegar fazendo regularmente o teste da SIDA.
A fase da SIDA, propriamente dita, surge quando o vírus já conseguiu destruir todas as defesas. Então, a pessoa sente febres altas, suores nocturnos, diarreias, perda rápida de peso, fadiga invulgar e prolongada, e infecções graves nos pulmões, nos intestinos e no cérebro. Pode até desenvolver-se um tipo de cancro de pele, chamado "sarcoma de Kaposi". Os doentes com SIDA podem acabar por morrer, devido a qualquer uma destas situações, muito débeis e em grande sofrimento.
Ainda não existe uma cura para a SIDA. Existem apenas algumas terapias cujo fim é atrasar a evolução da doença. Por isso, há que ter comportamentos que evitem o contágio, o que é perfeitamente possível e até fácil:
- usar o preservativo nas relações sexuais, sempre que não se tenha a certeza de o parceiro ser saudável,
- não partilhar quaisquer objectos que possam estar em contacto com sangue ou secreções sexuais;
- não engravidar se se for seropositiva, pois o feto pode contrair a doença; se o bebé já tiver nascido, não amamentar.
Hepatite B
Ao contrário do que parece ser do conhecimento geral, a hepatite B tem sido responsável por um grande número de mortes. É uma doença que se pode transmitir através das relações sexuais, do sangue e da saliva. O vírus HVB desenvolve-se no fígado, onde provoca uma destruição celular que pode causar hepatite crónica ou uma crise aguda, que pode ser mortal. Felizmente, já há cura para a hepatite B, desde que seja diagnosticada e tratada a tempo. Já existe também uma vacina que pode ser administrada, gratuitamente, aos jovens entre os 11 e os 13 anos. Actualmente, tam¬bém é administrada aos recém-nascidos, como medida de prevenção precoce desta doença.
A luta contra estas doenças, principalmente a SIDA, merece um esforço de consciencialização e de responsabilização dos cidadãos. O foco deve ser a prevenção, através de uma educação para a sexualidade bem conduzida.
Os preconceitos e a intolerância em relação aos indivíduos seropositivos tem que acabar. Qualquer pessoa pode contrair o vírus e todas têm direito a um tratamento digno e humano, como se de qualquer outra doença se tratasse.
O respeito por nós próprios e pelos outros é fundamental para podermos viver um relacionamento afectivo feliz.
Estar bem informado é igualmente importante para termos consciência dos cuidados e dos hábitos de vida que nos podem permitir ter uma sexualidade responsável, gratificaníe e sem receios.
Podem ser graves e até mortais. Podem afectar apenas os órgãos sexuais ou todo o corpo. Todas elas obrigam a um acompanhamento médico e a um tratamento imediato e adequado. Por isso, toda a gente que tenha uma vida sexual activa, ou esteja prestes a iniciá-la, deve estar alertada para os sintomas das IST.
A utilização do preservativo é o único método verdadeiramente eficaz contra o contágio de todas estas doenças, assim como ter relações sexuais com o menor número de parceiros possível.
Estas são algumas das IST:
Sífilis
Foi causa de morte durante muito tempo, mas hoje em dia, se for detectada a tempo, já é curável, graças a um tratamento muito eficaz.
É uma doença que evolui em três fases. Primeiro, aparece uma ferida nos órgãos genitais ou na boca, que não dói, mas que é altamente contagiosa. A ferida pode cicatrizar espontaneamente e a pessoa fica sem sintomas, no entanto, a bactéria não morre. Desenvolve-se e espalha-se pelo organismo através do sangue. Na fase seguinte, que pode ocorrer até meio ano depois, a pessoa sente uma indisposição geral, febres baixas, inflamação dos gânglios, erupções na pele, queda de cabelo, inflamação na garganta, dores nos ossos e úlceras indolores em qualquer parte do corpo. A terceira fase da doença, altura em que já não é contagiosa, pode ser muito grave e ocorrer vários anos mais tarde. Ataca o cérebro e o sistema nervoso, podendo provocar cegueira, doenças mentais e cardíacas, paralisia e até matar.
Gonorreia ou blenorragia
É provocada por uma bactéria e consiste numa infecção dolorosa na uretra do homem ou no colo do útero da mulher, causando corrimento, pus, ardor ou dor ao urinar. Se não for tratada, é uma doença que pode afectar todo o sistema reprodutor, causando esterilidade.
Herpes genital
É provocado por um vírus e causa muita comichão e ardor na área genital, aparecendo depois pequenas úlceras dolorosas ou bolhas com líquido. Geralmente, as feridas curam-se em pouco fempo, mas o vírus pode regressar com o cansaço, o excesso de trabalho ou a exposição ao sol. Se esta doença não for tratada, pode evoluir para cancro no colo do útero.
Vaginite
É uma inflamação da vagina que provoca corrimento e um ardor intenso. Devem fazer-se análises do corrimento e o médico especialista medicará de acordo com os resultados.
Tricomoníase
É uma causa comum de vaginite ou uretrite (inflamação da vagina ou uretra), que se mani¬festa por corrimento amarelado e de cheiro intenso, podendo afectar rapazes e raparigas. Trata-se com antibióticos adequados, após análise do corrimento para diagnóstico. Ambos os parceiros sexuais devem ser medicados ao mesmo tempo e não devem ter relações sexuais durante o período de tratamento.
Condilomas ou verrugas genitais
São provocados por um vírus e aparecem no colo do útero ou na região anal e genital. Se as mulheres portadoras desta doença não fizerem um tratamento adequado, sob vigilância médica, podem vir a ter cancro do colo do útero.
Além de terem consequências mais ou menos graves no futuro, estas doenças provocam mal-estar nos órgãos sexuais, além de corrimento, ardor, comichão, feridas, úlceras ou bolhas. Quando se suspeita de estar contaminado, deve consultar-se imediatamente o médico e ter cuidado redobrado com a higiene íntima e o uso de preservativo nas relações sexuais.
SIDA
Síndrome de Imunodeficiência Adquirido
É mortal e a mais terrível de todas as IST. É causada por um vírus que se desenvolve sobretudo no sangue, no esperma, nas secreções vaginais e no leite materno. Este vírus ataca muito lentamente certas células do sangue, chamadas linfócitos, que servem para defender o corpo de doenças e infecções causadas por parasitas e microorganismos.
Pode contrair-se este vírus por vias:
1. pelo contacto com sangue contaminado - numa transfusão ou ao utilizar objectos que tenham sido utilizados por outras pessoas, como por exemplo seringas, instrumentos de manicura ou pedicura, escovas de dentes, lâminas ou máquinas de barbear etc;
2. nas relações sexuais, através do contacto com o esperma ou com os fluidos vaginais;
3. durante a gravidez, nas trocas de sangue entre a mãe e o feto que se efectuam através da placenta, durante o parto ou através do aleitamento.
Quando o vírus entra no sangue, não se dá por isso. Pode sentir-se uma febre ligeira, prostração, um aumento dos gânglios e pouco mais; é uma situação passageira que se pode confundir com uma gripe.
A partir daí, o vírus começa a multiplicar-se, o que pode acontecer durante cinco, dez, quinze anos. Durante esse período, a pessoa sente-se bem, sem nenhum sintoma. Mas, se tiver relações sexuais desprotegidas ou contacto com outros através do sangue, pode contagiar muila gente. É o que se chama ser-se seropositivo, diagnóstico a que sõ se consegue chegar fazendo regularmente o teste da SIDA.
A fase da SIDA, propriamente dita, surge quando o vírus já conseguiu destruir todas as defesas. Então, a pessoa sente febres altas, suores nocturnos, diarreias, perda rápida de peso, fadiga invulgar e prolongada, e infecções graves nos pulmões, nos intestinos e no cérebro. Pode até desenvolver-se um tipo de cancro de pele, chamado "sarcoma de Kaposi". Os doentes com SIDA podem acabar por morrer, devido a qualquer uma destas situações, muito débeis e em grande sofrimento.
Ainda não existe uma cura para a SIDA. Existem apenas algumas terapias cujo fim é atrasar a evolução da doença. Por isso, há que ter comportamentos que evitem o contágio, o que é perfeitamente possível e até fácil:
- usar o preservativo nas relações sexuais, sempre que não se tenha a certeza de o parceiro ser saudável,
- não partilhar quaisquer objectos que possam estar em contacto com sangue ou secreções sexuais;
- não engravidar se se for seropositiva, pois o feto pode contrair a doença; se o bebé já tiver nascido, não amamentar.
Hepatite B
Ao contrário do que parece ser do conhecimento geral, a hepatite B tem sido responsável por um grande número de mortes. É uma doença que se pode transmitir através das relações sexuais, do sangue e da saliva. O vírus HVB desenvolve-se no fígado, onde provoca uma destruição celular que pode causar hepatite crónica ou uma crise aguda, que pode ser mortal. Felizmente, já há cura para a hepatite B, desde que seja diagnosticada e tratada a tempo. Já existe também uma vacina que pode ser administrada, gratuitamente, aos jovens entre os 11 e os 13 anos. Actualmente, tam¬bém é administrada aos recém-nascidos, como medida de prevenção precoce desta doença.
A luta contra estas doenças, principalmente a SIDA, merece um esforço de consciencialização e de responsabilização dos cidadãos. O foco deve ser a prevenção, através de uma educação para a sexualidade bem conduzida.
Os preconceitos e a intolerância em relação aos indivíduos seropositivos tem que acabar. Qualquer pessoa pode contrair o vírus e todas têm direito a um tratamento digno e humano, como se de qualquer outra doença se tratasse.
O respeito por nós próprios e pelos outros é fundamental para podermos viver um relacionamento afectivo feliz.
Estar bem informado é igualmente importante para termos consciência dos cuidados e dos hábitos de vida que nos podem permitir ter uma sexualidade responsável, gratificaníe e sem receios.
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